🧭 Radar Left – 01 de julho de 2025

Em maio, os juros dos empréstimos subiram — e muito. Quem pega crédito no mercado comum (sem garantia) agora paga, em média, 45,4% ao ano, o maior valor desde 2017. Isso tem tudo a ver com a Selic, que está em 15,00% ao ano — e influencia todos os tipos de empréstimo.

Já no geral, somando todos os tipos de crédito, os juros estão em 31,5% ao ano. É o maior nível desde 2023.

Porque o governo aumentou a Selic para tentar segurar a inflação. Só que isso também encarece os empréstimos, principalmente pra quem mais precisa.

O chamado "Crédito do Trabalhador" agora tá disponível pra todo mundo que tem carteira assinada. O valor das parcelas é descontado direto do salário, e dá pra usar até 10% do saldo do FGTS ou 100% da multa de demissão como garantia.

Desde março, mais de R$14 bilhões já foram emprestados nesse formato — principalmente pra quem ganha até 4 salários mínimos.

O pedido pode ser feito direto no aplicativo Carteira de Trabalho Digital, sem depender de RH nem de convênio com bancos.

🔄 Portabilidade: dá pra levar sua dívida pra outro banco
Desde maio, quem tem crédito pessoal pode trocar de banco pra pagar menos juros, usando o programa Crédito do Trabalhador.

💥 Com a novidade, os juros dessa modalidade dispararam:

Ou seja: mais gente usando = mais juros subindo.

Com a Selic em 15%, tá caro pegar empréstimo — mas pode ser boa hora pra investir em ações.
Quando os juros estão altos, as ações caem de preço.
Mas quando a expectativa é de queda da Selic (como deve acontecer em 2026), a Bolsa costuma subir.
Fica a dica: ações de empresas sólidas, fundos de ações ou ETFs diversificados podem ser bons pontos de partida.

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