A combinação de fatores macroeconômicos e setoriais explica esse salto. O ciclo de alta de juros, que levou a Selic para 15%, encareceu o custo de capital e reduziu a margem de manobra para reestruturação de dívidas.
Ao mesmo tempo, a valorização cambial no primeiro semestre afetou exportadores, reduzindo receitas em reais.
Soma-se a isso a alta dos preços dos fertilizantes, item em que o Brasil é fortemente dependente das importações.
Em julho de 2025, o preço médio de importação de fertilizantes (FOB) foi de US$362,7 por tonelada, alta de 13,4% frente ao mesmo mês de 2024 (US$319,7). Esse é o maior nível desde 2022, pressionando custos de produção e comprimindo margens de produtores que já enfrentam endividamento crescente. |